Quero pôr-me à prova
Sem tentar provar
Que padeço de alguma espécie
de mal singular
Ou que sou mais gente
se me estiver a lixar
É que este só estar
Este cómodo e não mais suportável estar
me consome e já não só enfada
Como me desliga de manhã
E, por isso, me encontro embalsamada
Culpa dos dias não será
Antes da minha fragilizada
capacidade para ficar exaltada
e me impôr, assim, do nada
E agora, isto vai acabar
porque o meu horizonte
vai mudar,
ó se vai.
desinocas